(*) Cf. Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Plano Estratégico da Região de Lisboa, Oeste e Vale do Tejo, CCRLVT, Lisboa, 1999.
O Oeste tem apresentado uma taxa de crescimento demográfico positiva, próxima de uma tendência de estabilização do quantitativo populacional, tendo-se acentuado na última década o crescimento das principais localidades urbanas em detrimento das áreas rurais.
O nível de poder de compra era, em 2004, o correspondente a cerca de 2,63 % do referencial nacional, segundo os dados do “Estudo sobre o poder de compra concelhio – 2004”, publicado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).
Do ponto de vista da força de trabalho, a Região caracteriza-se ainda pela insuficiente qualificação, uma vez que 40% da população residente apenas possui o grau de instrução equivalente ao 1º ciclo, notando-se assim, a baixa taxa de escolaridade média e a falta de quadros técnicos.
No tocante às actividades económicas, deve realçar-se o carácter endógeno que apresentam alguns ramos de actividade industrial, que configuram o perfil de especialização tradicional da Região, bem como as potencialidades locais para o desenvolvimento das indústrias agro-alimentares; contudo, o grau de internacionalização da Região não é, ainda, suficientemente expressivo, condicionando a sua afirmação externa.
A Região Oeste é composta por treze concelhos, conferindo uma grande diversificação à região devido à singularidade dos seus municípios, sendo eles: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.