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Atividade Económica

AIRO / Atividade Económica

A maioria da população do Oeste com actividade económica (cerca de 72%) tinha, em 2001, entre 25 a 54 anos, enquanto a população sem actividade económica se encontrava, sobretudo, nos escalões etários acima dos 64 anos.

Da população com actividade económica, 94,4% estava empregada em 2001, encontrando-se a restante, cerca de 5,6% em situação de desemprego.

As actividades que apresentam no Oeste um maior um maior quociente de localização, são as pertencentes ao sector dos minerais não metálicos e aos sector da alimentação, bebidas e tabaco. Significa, portanto, que estas actividades têm no Oeste uma incidência maior do que a nível nacional.
Empresas por Região (%)

(*) A partir de 2002, o concelho de Mafra deixa de pertencer à região do Oeste.

Estabelecimentos por Região (%)

(*) A partir de 2002, o concelho de Mafra deixa de pertencer à região do Oeste.

A nível empresarial a região Oeste tem crescido, uma vez que o número de empresas e de estabelecimentos tiveram um aumento significativo até 2000, no entanto, verificou-se um decréscimo dessa evolução em 2002, uma vez que o concelho de Mafra deixou de pertencer à região Oeste, passando para a região da Grande Lisboa.

Na análise global da Região Lisboa e Val do Tejo, não existe um crescimento, mas sim diminuição do número de empresas e estabelecimentos, porque a região da Grande Lisboa tem um peso significativo RLVT e influência o comportamento da mesma.

Taxa de Entrada e Saída de Empresas por Região
Taxa de Entrada e Saída de Estabelecimentos por Região

Em relação à rotatividade das empresas e dos estabelecimentos, a região Oeste apresenta uma taxa de rotação de 25%, quando a RLVT tem uma taxa de 23%, o que significa que o Oeste apresenta níveis superiores de saída e entrada das empresas e dos estabelecimentos em relação à Região de Lisboa e Val do Tejo.

Como se pode verificar, as taxas de entrada desceram de 2000 para 2001, mas subiram em 2002 não ao nível verificado em 2000, em relação à taxa de saída das empresas do Oeste, esta tem aumentado, o que significa que as empresas estão a deixar a região Oeste.

Taxa de Sobrevivência de Empresas por Região

Mais uma constatação que o tecido empresarial tem vindo a diminuir na região Oeste é o facto da taxa de sobrevivência das empresas ter vindo a diminuir significativamente, o vem reforçar o comportamento dos valores acima das taxas de saída das empresas, uma vez que estas têm aumentado, como já foi referido acima.

O tecido empresarial da Zona de Intervenção da AIRO é constituído essencialmente por pequenas e médias empresas (PME), possuindo em 2005 cerca de 140 associados distribuídos pelos vários sectores de actividade.

Áreas de actividade

O tecido empresarial da região OESTE apresentava, em 2001, um peso significativo no sector terciário, em detrimento dos outros sectores, no entanto, verificando-se ainda um pouco abaixo do registado a nível nacional.

Como se pode verificar, em relação ao sector primário apresenta um comportamento inverso, ou seja, registava-se um peso superior (2,7 vezes mais)àquele que se registava para o conjunto do país, este valores demonstram a dependência da região relativamente a este sector.

Sociedades com sede no Oeste por Sector de Actividade, 2001

O Oeste tinha as suas actividades repartidas principalmente pelas industrias transformadoras, principalmente, cerâmicas/faianças, a industria de calçado e as marroquinarias ,tendo um peso de cerca 22%, nas actividades económicas da região. O comércio encontra-se na segunda posição, com 19%, principalmente no que confere ao comércio a retalho.

Como se pode verificar, a agricultura ainda tem uma importância significativa nas actividades da região, sendo que representa cerca de 9% das actividades desenvolvidas, tendo um peso maior que a nível nacional.