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Caldas da Rainha

AIRO / Caldas da Rainha

Berço do primeiro hospital termal do mundo, o concelho de Caldas da Rainha deve a sua história e nome à rainha D. Leonor, mulher de El-Rei D. João II, esta viajava da vila de Óbidos para a Batalha quando viu, um grupo de gente humilde que se banhava em água enlameada e quente. Mandou parar a carruagem e quis saber o que significava aquilo. Eram tratamentos, disseram-lhe. Aquelas águas eram milagrosas: acalmavam dores, saravam feridas. Contavam-se até os casos de paralíticos que voltavam a andar como que por milagre.

A Rainha, que então padecia de uma úlcera no peito que não havia maneira de fechar, quis fazer a experiência e viu que tudo o que lhe tinham dito era verdade: viu-se curada em poucos dias. Face a este acontecimento, a Rainha mandou erguer naquele lugar um edifício com fins terapêuticos – o Hospital Termal.

Situada na orla marítima da Alta Estremadura, entre Alcobaça e Óbidos, a cidade de Caldas é a cidade luz, romântica, graciosa, discreta e diáfana. É o quinto concelho do distrito em área 255,87 km2 e o quarto em número de habitantes 44 064, com densidade populacional de 170 habitantes por km2. O concelho é composto por 16 freguesias, tais como, A-dos-Francos, Alvorninha, Carvalhal Benfeito, Coto, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Nossa Sra. do Pópulo, Salir de Matos, Salir do Porto, Sta. Catarina, S.Gregório, Sto. Onofre, Serra do Bouro, Tornada e Vidais.

A riqueza do seu património arquitectónico, a beleza das praias e a gastronomia e doçaria típica são alguns dos seus chamarizes. A cerâmica típica das Caldas, que conheceu o seu auge artístico e comercial com os trabalhos de Rafael Bordalo Pinheiro, é caracterizada pela temática de cariz popular onde sobressai o Zé Povinho. Destacam-se ainda os conjuntos inspirados em folhas de repolho e a “outra” loiça típica, inspirada em motivos fálicos

Na gastronomia, por influência da cultura conventual, as trouxas, as lampreias de ovos e as famosas cavacas são referências da riqueza, da singularidade e identidade cultural da cidade.

A oferta turística é também constituída pela belíssima praia da Foz do Arelho, situada na confluência da Lagoa de Óbidos com o mar. A Lagoa terá sido mais extensa, chegando inclusivamente até às muralhas de Óbidos. Ideal para a prática de desportos náuticos como o windsurf, fica nos concelhos das Caldas da Rainha (margem norte) e Óbidos (margem sul), servindo de fronteira.