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Alenquer

AIRO / Alenquer

Um dos mais antigos e importantes concelhos do distrito de Lisboa, Alenquer situa-se na Estremadura a 40 Km a nordeste da capital, foi constituído num passado recente no fervilhar do processo liberal entre 1832 e 1855, no período que corresponde, culturalmente, às gerações do Romantismo.
Está repartido pelas seguintes dezasseis freguesias: Abrigada, Aldeia Galega, Aldeia Gavinha, Cabanas de Torres, Cadafais, Carnota, Carregado, Meca, Olhalvo, Ota, Pereiro de Palhacana, Ribafria, Santo Estêvão, Triana, Ventosa e Vila Verde dos Francos.

Alenquer foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques em 1148 tendo sido por ele reedificada. D. Sancho I construiu um palácio nesta vila doada a D. Sancha sua filha que lhe concedeu o primeiro foral. Mais tarde, Alenquer teve novas cartas de foral, dadas por D. Dinis em 1302 e por D. Manuel em 1510.Alenquer é reconhecida como Vila Presépio, devido à realização anual desde há cerca de trinta anos de um presépio em tamanho gigante numa das encostas que formam o vale do centro da vila.

Limitada a norte pelas alturas da serra de Montejunto e a sul pelas terras baixas da beira do rio, na margem direita do Tejo, o concelho oferece um diversidade paisagística invulgar, uma riqueza agrícola de grande significado, um passado histórico invejável e um conjunto monumental de grande valor artístico. De destacar as ruínas do antigo castelo (sec. XIII), Igreja de S. Pedro com o túmulo de Damião de Góis (séc. XVI), convento de S. Francisco e museu Hipólito Cabaço, com mais de 40 mil peças de arqueologia.

As velhas quintas solarengas, os bons vinhos brancos e tintos, o artesanato e a serra de Montejunto (turismo rural) proporcionam, a poucos quilómetros de Lisboa, momentos de inefável fruição. Aliás, o futuro aeroporto Internacional de Lisboa na Ota, constitui, já, uma grande oportunidade de desenvolvimento para o concelho e região.