Pesquisa
+351 262 841 505
 

Alcobaça

AIRO / Alcobaça

A origem de Alcobaça remonta à época dos celtiberos, passando pelos romanos, que a fundaram com o nome de “Helcobatiae”. É, contudo, no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça fundado pelos Monges de Cister que Alcobaça encontra as suas raízes mais profundas.

Com uma área geográfica de 408 quilómetros quadrados, Alcobaça pertence ao distrito de Leiria e à Associação de Municípios do Oeste. Situado entre os concelhos de Caldas da Rainha e Nazaré, Alcobaça dista cerca de dez quilómetros do oceano Atlântico e a 100 de Lisboa.

Com mais de 56 mil habitantes, o concelho é composto por 18 freguesias: Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota (São Vicente), Aljubarrota (Prazeres), Alpedriz, Bárrio, Benedita, Cela, Coz, Évora de Alcobaça, Maiorga, Martingança, Moita, Montes, Pataias, São Martinho do Porto, Turquel, Vestiaria e Vimeiro.

IC8 e a A8 são as suas principais acessibilidades. O IC8 permite a ligação entre Alcobaça e Nazaré e a Auto-estrada 8, entre Loures e Leiria, colmatou alguns problemas nas acessibilidades locais.

O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a maior igreja de Portugal, exibe uma arquitectura medieval simples e elegante: foi fundado em 1178 pela Ordem de Cister para cumprir o voto feito pelo primeiro rei do país, Dom Afonso Henriques, que quis doar a estes monges uma abadia imponente.

O mosteiro foi terminado em 1223 mas, posteriormente, outros monarcas continuaram a embelezá-lo, como o rei Dom Dinis, que mandou construir o claustro principal, de linhas requintadas mas mantendo a sobriedade exigida pelos cistercienses.

O monumento foi declarado pela UNESCO como Património Mundial, e nele também se encontram os túmulos, ricamente ornamentados, do rei Dom Pedro e da sua amante assassinada, Inês de Castro.

 A sua história trágica é famosa: por razões de Estado, o herdeiro do trono foi obrigado a casar com uma princesa espanhola, mas apaixonou-se por uma dama da Corte, Inês. Quando ficou viúvo, foi viver com ela, mas o seu pai, o rei Afonso IV, considerou a situação perigosa e ordenou o assassínio de Inês, em 1355.

Após a morte do pai, Pedro vingou-se mandando arrancar os corações de dois dos assassinos. Depois, fez exumar o corpo de Inês, coroou-a rainha e obrigou a Corte a ajoelhar perante ela e a beijar-lhe a mão.